Pode por o cepticismo de parte, pois o whisky em causa tem tudo para ser de qualidade. Já ouviu falar no Sir Davis? Nele há uma mistura fina de amor, conhecimento e um toque de clandestinidade.
O facto de ter sido feito em colaboração com a Moët Hennessy deveria ser, por si, endorsement suficiente. Embora produzido nos Estados Unidos, Sir Davis tem inspiração escocesa e japonesa, o que também pesa a seu favor. Mas é o storytelling que o irá conquistar. É que a cantora, vencedora de 32 Grammys, quis homenagear o seu bisavô – Davis Hogue, que produzia ilegalmente bebidas no tempo da Lei Seca e, mesmo sendo negro, era tratado na destilaria por “Sir” – e dedicou-se de corpo e alma na criação deste whisky.
Ah, e sim, é um whisky – e não um whiskey, como costumam ser as produções americanas. “Beyoncé sempre sentiu um chamamento para o whisky, e expressou essa vontade na primeira reunião conosco para desenvolver o Sir Davis. O whisky está no ADN dela”, disse Cameron George, blender do Sir Davis e Global Head of Advocacy na Moët Hennessy, na conferência de imprensa de apresentação da bebida. Beyoncé Knowles-Carter queria que este whisky fosse em tudo diferente. Não só na garrafa, que ajudou a desenhar, e que se mostra alta e flautada, lembrando uma escultura decorativa, por oposição ao design habitualmente baixo e robusto das garrafas de whisky. Como que numa tensão entre feminilidade e masculinidade. “Beyoncé disse uma coisa bonita: porque não pode ter um pouco de ambas?”, acrescentou George.







