Interior designer premiada, conhecida pelo seu estilo depurado e distinto, Cristina Jorge de Carvalho revela o que a faz rir, o que roubaria sem culpa — e o que nunca usaria (ou talvez usasse).
Num instante, a rigidez do perfecionismo dissolve-se em humor absurdo. Cristina Jorge de Carvalho, nome maior do design de interiores contemporâneo, revela-se com a mesma precisão com que assina espaços depurados. Entre um travesseiro de Sintra como última ceia e livros empilhados à espera de vez, partilha o que a faz sentir em casa — calma e ordem — e o que a faria sair dela sem remorsos: um quadro de Francis Bacon.
O que a faz rir?
Personagem que convidava para jantar.
Luis Barragán, com sobremesa cor-de-rosa.
Como define o seu estilo?
Eclético, mas intemporal.
O seu perfume de assinatura.
Bal D’Afrique da Byredo.
Música que seja a banda sonora da sua vida?
Qualquer música do álbum Off The Wall, do Michael Jackson.
O que nunca, mas nunca, usaria?
“Never say never.”
Se pudesse roubar algo sem consequências, o que seria?
Um quadro do Francis Bacon.
O que tem sempre na mesa de cabeceira?
Um jarro e copo de água, e muitos livros que ainda não li.
Se pudesse jantar com o seu “eu” de 10 anos atrás, o que diria?
A vida é demasiado curta.
Algo que toda a gente adora, mas que não suporta.
Coerência o tempo todo.
Última peça de roupa que comprou e já se arrependeu.
Uns sapatos que só servem para ficar sentada.
Um hábito de que se orgulha – e um de que não se orgulha nada.
O que a faz sentir verdadeiramente em casa?
Calma e ordem.
Se pudesse reviver um único dia da sua vida, qual seria?
Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?
Um travesseiro – sou muito gulosa.
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